"Os Sertanejos" - 5ª e última Parte
O matuto cearense tem assim momentos de autarcia elevando os olhos ao firmamento, cujo olhar repousa irrequieta nictante visualizando com ziguezaguear dos raios que desciam rasgando o céu azul estrelado de purpurino cintilante. Assim a natureza em festa de uma noite cujas "serranas" mais típicas "camponesas" fazem orações, acendem velas em redor das fogueiras armadas servem para assar batata doce, carne salgadas sapecadas nas fornalhas Braseiros, davam-se início dos cumprimentos para após três rodeios na imensa fogueira, convencionava o padrinho compadresco entre afilhados e pais, cujo ambiente cheirava a mato verde, perfumado com mangerioba, vinagreira, carrapateira, flores rasteiras de "nove-horas" vermelhas e brancas, verbenas deixando o odor características das plantas, e flores que nas noites serenas abriam perfumadas "estrelas"odorizavam espargindo o cercado de cerca de tapete perfumado, cujo odor tinha a suavidade de uma essência embriagadora misturando-se no solo da terra úmida banhado pelo cheiro de mato.
A luz mal clareava o vulto das pessoas de braços dados subiam e desciam às ruas, locais penumbrados faziam juras de amor.
Quem ao longe alcançasse aquele panorama sentia a atração provocadora ambiência e, insuflados trocavam carícias e beijos.
O amor de repente se achegava se aninhando aos ombros dos jovens pares com eterno amor, não importava o que ao redor se desenrolava.
E naquela tarde plúmbea e melancólica os pássaros voavam em busca dos ninhos, situados nas mais altas galhas aconchegando-se uns aos outros entre as asas preparadas para vôo, por ser na colina, difícil dizimar na amplidão orvalhada com gotinha, deixavam a folha para se sustentar no cálice da flor virgem desabrochando despida receber os raios solares banhando pétalas, pistilos fortalecendo o androceu.
A luz mal clareava o vulto das pessoas de braços dados subiam e desciam às ruas, locais penumbrados faziam juras de amor.
Quem ao longe alcançasse aquele panorama sentia a atração provocadora ambiência e, insuflados trocavam carícias e beijos.
O amor de repente se achegava se aninhando aos ombros dos jovens pares com eterno amor, não importava o que ao redor se desenrolava.
E naquela tarde plúmbea e melancólica os pássaros voavam em busca dos ninhos, situados nas mais altas galhas aconchegando-se uns aos outros entre as asas preparadas para vôo, por ser na colina, difícil dizimar na amplidão orvalhada com gotinha, deixavam a folha para se sustentar no cálice da flor virgem desabrochando despida receber os raios solares banhando pétalas, pistilos fortalecendo o androceu.
O perfume que se expande no ar, enebriando o cume da igreja suavizava, pirililampos voando com a fosforescência ziguezagueiam no escuro da noite com luminosidade quase invisível dão ao luar prateado a silhueta dos casais que trocam carícias, com evolução que vem dos corações suavizando todos os perfis com aroma embalando o mais fino odor entre casais.
Não foi sem razão que Euclides da Cunha, na sua obra magistral "Os Sertões" disse "O Cearense é acima de tudo um forte". Hercule Quasímodo, por exemplo, o oximoro construído na junção de dois personagem da cultura ocidental diametralmente opostos tenta conciliar literariamente as contradições de caráter científico da obra.
Hércules, o semideus da mitologia grega, filho de Zeus, forte e belo, corajoso e sedutor, imprime respeito e admiração. Quasímodo, o monstruoso personagem do romance Notre Dame de Paris(traduzido para o português como Corcunda de Notre Dame)de Victor Hugo, feio e disforme, digno de comiseração, alvo de pilhérias, os dois juntos não sintetizam um personagem, mas criam esta ilusão. Assim, depois de descrever o sertanejo como "desgracioso, desengonçado, torto", o autor aponta sua transfiguração diante de algum acontecimento que possa desencadear sua energia;"...da figura vulgar do tabaréu canhestro, reponta, inesperadamente, o aspecto dominador de um titã acobreado...".
Assim a vida, a terra e o mar...
Quem na terra teve a feliz ventura de ver e sentir tudo isso, diz:Deus existe e é o nosso Pai Soberano.
Zenilo Almada-advogado(autor).
A presente "obra" publicada nestes 5 dias, foi editada e pedida na época de edição de seu livro "Fortaleza Inesquecível", com dedicatória e autografado, em 2013. Na ocasião Dr. Zenilo, entregou o texto para ser publicado nesse blog.
Dr. Zenilo Almada, nasceu em 27 de março de 1935, e a 10 dias de completar 79 anos, veio a óbito. Numa segunda-feira dia 17, de março de 2014. Hoje existe um logradouro em sua homenagem póstuma, Rua Zenilo Almada que fica atrás do Shopping Riomar Kennedy, fazendo divisória com os Condomínios Boulevard:Parque dos Ipês, Palmeiras, Acácias e Jardim das Bromélias.
Não foi sem razão que Euclides da Cunha, na sua obra magistral "Os Sertões" disse "O Cearense é acima de tudo um forte". Hercule Quasímodo, por exemplo, o oximoro construído na junção de dois personagem da cultura ocidental diametralmente opostos tenta conciliar literariamente as contradições de caráter científico da obra.
Hércules, o semideus da mitologia grega, filho de Zeus, forte e belo, corajoso e sedutor, imprime respeito e admiração. Quasímodo, o monstruoso personagem do romance Notre Dame de Paris(traduzido para o português como Corcunda de Notre Dame)de Victor Hugo, feio e disforme, digno de comiseração, alvo de pilhérias, os dois juntos não sintetizam um personagem, mas criam esta ilusão. Assim, depois de descrever o sertanejo como "desgracioso, desengonçado, torto", o autor aponta sua transfiguração diante de algum acontecimento que possa desencadear sua energia;"...da figura vulgar do tabaréu canhestro, reponta, inesperadamente, o aspecto dominador de um titã acobreado...".
Assim a vida, a terra e o mar...
Quem na terra teve a feliz ventura de ver e sentir tudo isso, diz:Deus existe e é o nosso Pai Soberano.
Zenilo Almada-advogado(autor).
A presente "obra" publicada nestes 5 dias, foi editada e pedida na época de edição de seu livro "Fortaleza Inesquecível", com dedicatória e autografado, em 2013. Na ocasião Dr. Zenilo, entregou o texto para ser publicado nesse blog.
Dr. Zenilo Almada, nasceu em 27 de março de 1935, e a 10 dias de completar 79 anos, veio a óbito. Numa segunda-feira dia 17, de março de 2014. Hoje existe um logradouro em sua homenagem póstuma, Rua Zenilo Almada que fica atrás do Shopping Riomar Kennedy, fazendo divisória com os Condomínios Boulevard:Parque dos Ipês, Palmeiras, Acácias e Jardim das Bromélias.