"Os Sertanejos" - 2ª Parte
Distante da Capital, vinha-lhe pequena mesada para garantir o pagamento das principais necessidades de pensão, "república" partilhada com outros colegas estudantes sem direito a gasto extra ao orçamento, por que era sacrifício pela escassez de recursos paternos.
Os pais dividiam com os filhos estudantes na Capital, o fruto do trabalho de roçado com esperança de ver o filho "doutor". Mantido pela lavoura do feijão, arroz, algodão, milho e mamona, ou de venda das peles de animais silvestres, cuja cotação se elevava diante da raridade de espécimes, suportando as despesas do filho estudante na Cidade.
Oriundos do sertão bravo a esperança dos que vinham para capital estudar, trabalhar e trazer à família projetando no rol dos bens sucedidos, dando princípio à família dignas, ocupando altas posições sociais, cargos públicos de expressivos relevos fixando-se dentre altas categorias da nossa região sofrida com secas assoladoras ressecando o solo árido, sem vegetação do torrão nascedouro. Era essa a esperança cultivada em família e o desejo de melhores dias para engrandecer o núcleo e membros que compunham aquela gleba familiar.
O solo enrugado e ressecado pela ardência solar, forma argila a esperar do céu, o precioso líquido florescendo repentinamente com a relva e babugem criado pelo orvalho no inverno alimentação do rebanho.
Quando aqui chegavam, os "matutos" ansiosos queriam de imediato conhecer os lugares surpreendentes e fascinantes como libações, lupanares e outros. Eram folguedos por excelência o centro e demais atrações, sem se cansar de olhar abismadamente e fazer indagações ingênuas aos locais contemplando-os.
As sertanejas jejunas daquele ambiente entravam ao samba com remelexos, fazendo rebolar da cintura aos pés, deixando os dançantes dos diversos salões do curral das éguas em estado de êxtase de um paraíso nunca visto nem tão pouco imaginado. Era por assim dizer deslumbramento proporcionado por "mulher do fado", que se fazia atrair por olhares concupiscentes ou de "cobra feiticeira", cujo veneno de ninja esguichava nos amendoados olhos castanhos, verdes ou azuis de uma "gata siamesa", cujo laço irresistível para atrair o capiau, como é conhecido matuto ou sertanejo em Belo Horizonte e Bahia; cujo sotaque do cearense sertanejo, chalaceava com impropriedades causando risos aos pares que esbaldavam no dancing Bola Preta e nos demais salões do Curral, como Azul, Tamanqueiros e Lamparinas.
(continua a 3ª Parte no próximo dia)
Oriundos do sertão bravo a esperança dos que vinham para capital estudar, trabalhar e trazer à família projetando no rol dos bens sucedidos, dando princípio à família dignas, ocupando altas posições sociais, cargos públicos de expressivos relevos fixando-se dentre altas categorias da nossa região sofrida com secas assoladoras ressecando o solo árido, sem vegetação do torrão nascedouro. Era essa a esperança cultivada em família e o desejo de melhores dias para engrandecer o núcleo e membros que compunham aquela gleba familiar.
O solo enrugado e ressecado pela ardência solar, forma argila a esperar do céu, o precioso líquido florescendo repentinamente com a relva e babugem criado pelo orvalho no inverno alimentação do rebanho.
Quando aqui chegavam, os "matutos" ansiosos queriam de imediato conhecer os lugares surpreendentes e fascinantes como libações, lupanares e outros. Eram folguedos por excelência o centro e demais atrações, sem se cansar de olhar abismadamente e fazer indagações ingênuas aos locais contemplando-os.
As sertanejas jejunas daquele ambiente entravam ao samba com remelexos, fazendo rebolar da cintura aos pés, deixando os dançantes dos diversos salões do curral das éguas em estado de êxtase de um paraíso nunca visto nem tão pouco imaginado. Era por assim dizer deslumbramento proporcionado por "mulher do fado", que se fazia atrair por olhares concupiscentes ou de "cobra feiticeira", cujo veneno de ninja esguichava nos amendoados olhos castanhos, verdes ou azuis de uma "gata siamesa", cujo laço irresistível para atrair o capiau, como é conhecido matuto ou sertanejo em Belo Horizonte e Bahia; cujo sotaque do cearense sertanejo, chalaceava com impropriedades causando risos aos pares que esbaldavam no dancing Bola Preta e nos demais salões do Curral, como Azul, Tamanqueiros e Lamparinas.
(continua a 3ª Parte no próximo dia)
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