Nos últimos dias de abril de 1994, saí de São Luís do Maranhão, para exercer a minha representação em Fortaleza. Pois desde 3 de fevereiro de 1988, tinha resolvido morar em terras maranhenses. Razão puramente econômica, pois ausentava-me muito da família, para exercer meu trabalho em São Luís.
Em abril de 1994, retornei, hospedando-me em pousadas na praia de Iracema. E aos poucos recebi as fichas de clientes de Fortaleza. Dentre eles Zenilo Almada Rodrigues, pessoa muito carismática. Advogado, morador na Rua Tibúrcio Cavalcante, quase esquina da Av.Santos Dumont. Durante um bom tempo visitei Dr. Zenilo Almada Rodrigues. E ao passar do tempo, disse-lhe da existência deste blog; no que ele disse que publicasse um texto de sua autoria.
O que faço em sua homenagem já que faz 6 anos, e 5 de seu falecimento.
"Os sertanejos" - 1ª Parte
Os sertanejos assim chamados e conhecidos na sua maioria eram pessoas humildes que se deslocavam das cidades interioranas onde nasciam, vinham em busca da capital do seu Estado natal, para conseguir empregos, estudar e mudar de vida e vencer, mediante grandes esforços para sobrevivência.
Quando possuíam pessoas amigas, família e parentes na Cidade, tudo se tornava mais fácil porque logo as referências dadas serviam como ponto de apoio e guarida aos jovens, cuja vontade de vencer objetivo principal, mudando para Capital, deixando distante o sertão sem esquecer as origens, na tentativa de cursar faculdade, a depender das aptidões despertadas nos jovens. Para isso não mediam consequências, porque a glória era lema, desejo ardente de se formar e ser doutor, era induvidosamente aspiração maior adormecida.
As noites na Casa do Estudante, ocupando dormitório sem conforto, alimentação precária que chegava muitas às vezes duas refeições, sem muito satisfazer a um jovem que mal saíra d puberdade, e não atingira completamente a juventude, sem poder desfrutar a plenitude de estudante pobre de classe média quase sem amparo da família que deixara no sertão.
(continua no próximo dia a 2ªparte).
As noites na Casa do Estudante, ocupando dormitório sem conforto, alimentação precária que chegava muitas às vezes duas refeições, sem muito satisfazer a um jovem que mal saíra d puberdade, e não atingira completamente a juventude, sem poder desfrutar a plenitude de estudante pobre de classe média quase sem amparo da família que deixara no sertão.
(continua no próximo dia a 2ªparte).
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