"Os Sertanejos" - 3ªparte
Nas décadas de 40/50 o Arraial Moura Brasil, especialmente a descida da Rua General Sampai, Gasômetro, e , Bar São Jorge, representavam a escore do "habitat" do baixo meretrício por ser conhecido como "curral" das éguas, onde a prostituição imperava na "escala social" das mulheres mundanas, de mais baixo nível, comentada nas páginas noticiosas dos jornais da Cidade, por ser o "bas fond" ilhado de promiscuidade naquele ambiente.
Conhecida como zona perigosa e temida, se confundia com a medida do perigo de vida com o da morte. Quem por ali caminhava sabia que ao lado da descida do curral, havia um dos mais famosos "Chateaux" da redondeza - o camuflado "Oitão Preto", ao lado da Pensão da Olímpia, há meia quadra da Cadeia Pública ou Casa de Detenção, cuja frequência de cidadãos de meia idade faziam seus idílio vesperais.
Na Pensão da Olímpia era pousada das selecionadas mulheres por madames que as mandavam buscar, cobrando os mais caros michês, cujo proxeneta Paulet se encarregava de facilitar com o cambio entre Estados.
Só os mais endinheirados podiam frequentar a Pensão da Olímpia e bancar uma noite de aventura ao lado de uma borboleta noturna se estivesse disposto em troca do amor momentâneo da mariposa mais coquete e dissoluta daquele ambiente de efêmero amor.
Por serem ambientes de certo recado, era frequentado por cidadãos de alto coturno, cuja posição social não permitia transpirar as escapadelas junto as suas famílias para entregar-se ao clandestino amor aventurado.
Sigilosamente o camuflado Oitão Preto e Pensão da Olímpia serviam para dar azo às libações motivadas de desejos concupiscentes.
Assim, o horário reservado para esses encontros, era geralmente no espaço de expedientes matinal ou vesperal segregado o resguardo entre parceiros.
Em todo ambiente onde impera a prostituição, crimes de lenocínio contra os costumes caracterizados, sobretudo pelo fato de se prestar proveito, cujas modalidades são o proxenetismo, o rufianismo e o tráfico de mulheres, alcovitice ou alcoviteirice convive-se com a escoria social da nossa Cidade.
Era o Curral das Éguas no bairro Moura Brasil, Praia Formosa onde mais se aglomerou seres humanos exercitando a devassidão e promiscuidade nos anos 30/70 época aproximada que o mar invadiu solapando as ruas, vilas, transformando em mar aberto toda a área da praia Formosa, expurgando com rapidez todos habitantes.
A praia do Pirambu surgiu por consequência do prolongamento do bairro de Jacarecanga, cuja população abrangeu a Vila Operária,Brasil Oiticica,numa reta pela Avenida Francisco Sá, até chegar nas oficinas do Urubu, Floresta, Barra do Ceará, Barro Vermelho, confinando com parte da Rede Viação Cearense, no qual alojados grande número de funcionários daquela repartição pública ferroviária.
Com a expansão do bairro Brasil Oiticica, surgiram outros bairros que se aglomerado aos já existentes as quais passaram a formar um grande reduto habitacional, em franco progresso familiar.
Era verdadeira aventura dos interioranos, deslocando-se da terra natal para enfrentar a urbe antes nunc vista abismando-se muitas vezes da civilização aqui encontrada repetinamente, apreciando cenários inéditos num deslumbro de sucessivas paisagens na Capital.
E o sertanejo que vindo do sertão bravo cheio de desejo de conhecer nossa Capital do Ceará,tem no íntimo o "doce vazio" preenchendo a amplidão lugar que tanto almejara e, sentimento ainda inusitado para valer no peito o segredo d'alma como o almejo da volúpia dos fachos ou farol que outrora iluminava toda aquela região na mais infinita forma.
(continua a 4ªparte no próximo dia)
Sigilosamente o camuflado Oitão Preto e Pensão da Olímpia serviam para dar azo às libações motivadas de desejos concupiscentes.
Assim, o horário reservado para esses encontros, era geralmente no espaço de expedientes matinal ou vesperal segregado o resguardo entre parceiros.
Em todo ambiente onde impera a prostituição, crimes de lenocínio contra os costumes caracterizados, sobretudo pelo fato de se prestar proveito, cujas modalidades são o proxenetismo, o rufianismo e o tráfico de mulheres, alcovitice ou alcoviteirice convive-se com a escoria social da nossa Cidade.
Era o Curral das Éguas no bairro Moura Brasil, Praia Formosa onde mais se aglomerou seres humanos exercitando a devassidão e promiscuidade nos anos 30/70 época aproximada que o mar invadiu solapando as ruas, vilas, transformando em mar aberto toda a área da praia Formosa, expurgando com rapidez todos habitantes.
A praia do Pirambu surgiu por consequência do prolongamento do bairro de Jacarecanga, cuja população abrangeu a Vila Operária,Brasil Oiticica,numa reta pela Avenida Francisco Sá, até chegar nas oficinas do Urubu, Floresta, Barra do Ceará, Barro Vermelho, confinando com parte da Rede Viação Cearense, no qual alojados grande número de funcionários daquela repartição pública ferroviária.
Com a expansão do bairro Brasil Oiticica, surgiram outros bairros que se aglomerado aos já existentes as quais passaram a formar um grande reduto habitacional, em franco progresso familiar.
Era verdadeira aventura dos interioranos, deslocando-se da terra natal para enfrentar a urbe antes nunc vista abismando-se muitas vezes da civilização aqui encontrada repetinamente, apreciando cenários inéditos num deslumbro de sucessivas paisagens na Capital.
E o sertanejo que vindo do sertão bravo cheio de desejo de conhecer nossa Capital do Ceará,tem no íntimo o "doce vazio" preenchendo a amplidão lugar que tanto almejara e, sentimento ainda inusitado para valer no peito o segredo d'alma como o almejo da volúpia dos fachos ou farol que outrora iluminava toda aquela região na mais infinita forma.
(continua a 4ªparte no próximo dia)
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